quinta-feira, 12 de agosto de 2010

[Análise] PITFALL: THE BIG ADVENTURE




Genêro : Aventura

Distribuidor: Activision

Desenvolvedor: Edge of Reality

Ano: 2008

Nota: 7

Alguém se lembra de Pitfall? Sim ele é um dos clássicos dos games mais conhecido por jogadores de diversos consoles, porém nunca mais fez tanto sucesso como na época do Atari, mas não vou falar do clássico, o tópico é sobre o episódio de THE BIG ADVENTURE do Wii. Este episódio faz uso das funções do Wiimote e traz um enredo descontraído, muitas fases para detonar e cenários interessantes com um ambiente bem agradável. Apesar de pecar em alguns itens de qualidade e jogabilidade, é um game que irá satisfazer quem gosta do gênero aventura e também para quem é fã de Pitfall.

THE BIG ADVENTURE começa a todo vapor e com um pouco de suspense, mostrando um combate entre uma fera e Harry o herói do game que possui um tipo de aura nas mãos. Após derrotar a fera no primeiro embate o game retorna ao início onde ocorre um acidente de avião e o mesmo cai na floresta. O game possui 60 fases cheias de escorpiões, cipós, areia movediça e crocodilos, ou seja, todos os elementos que torna THE BIG ADVENTURE um autêntico game da franquia Pitfall.

Durante o desenrolar da história adquire-se algumas habilidades com outros personagens e também pode comprá-las acordando os Shamans. O Enredo é divertido e as conversas dos personagens também passam um clima descontraído e um pouco de suspense conforme segue o jogo. A inclusão de alguns puzzles no percurso foi ótimo, pois o jogo chega a ser um tanto fácil de finalizar, os puzzles serviram para equilibrar a dificuldade e não entregar o game de bandeja ao jogador. Destaque para os jogos dos nativos que dão muito trabalho apenas para pegar um ídolo, ainda mais quando a câmera e a jogabilidade do wiimote não ajudam para conclusão de alguns dos jogos.









Quando o assunto é jogabilidade o game segue bem até pegar o SpeedHeroic Dash, item que é acionado de duas formas, pelo movimento do nunchuck e fazendo dois toques na alavanca analógica, isso aciona o movimento de forma indevida atrapalhando em locais pequenos. Também existe a necessidade de posicionar a câmera de forma adequada para realizar alguns movimentos especiais, o game perdeu ponto neste quesito. A câmera dependendo do momento, é necessário dar algumas voltas e sempre apertando o botão C do nunchuck até que se obtenha uma visão adequada para seguir a jogada, isso se torna chato algumas vezes.

O SpeedHeroic Dash não é o único que da trabalho ao jogador, controlar a bóia ou acertar um salto com um movimento específico nem sempre é fácil. A vantagem de adquirir os movimentos especiais é que eles tornam alguns locais mais acessíveis. Com um pouco de paciência e prática a aventura flui e as passagens de fases começam a acontecer. Apesar de tudo a jogabilidade não compromete o seguimento da aventura e o jogador passa a aproveitar os cenários.

A qualidade de imagem não é das melhores no Wii, alguns efeitos como os da tempestade que derrubam o avião ficaram muito mal feitos, mas ainda sim tem cenários grandes e com vários detalhes. Fases de cavernas ou de fogo não é o ponto forte do game, mas também conseguem manter uma qualidade média. O destaque mesmo fica por conta das fases na floresta e templos, que são detalhadas com os totens, estátuas e outros objetos na tela, já os personagens estão na forma de caricatura o que compensa um pouco os serrilhados.









Ainda que o visual não seja excelente, o game faz com que o jogador busque explorar toda a fase e descobrir seus caminhos. Neste ponto fizeram um bom trabalho, a busca por ídolos e exploradores torna-se uma tarefa quase obrigatória para comprar mais habilidades com os Shamans. As vozes, conversas e narrações estão no ponto, às músicas são agradáveis de ouvir juntamente com os sons da floresta, como a água da cachoeira ou os pássaros que passam uma sensação de uma floresta e dão vida às fases.

Para finalizar vamos voltar ao começo do texto quando perguntei se vocês conhecem Pitfall e do sucesso que ele fez. Bom eu disse que não ia falar do clássico, mas tenho que falar sim, pois em THE BIG ADVENTURE o time da Edge of Reality introduziu o clássico game do Atari no game atual. Deixei esta parte para o final, pois foi uma das coisas mais interessantes, isso porque não se trata de uma simples introdução em que apenas se joga o clássico, eles conseguem por um momento interagir os dois games fazendo com que a pontuação feita no clássico ajude na aventura do Wii.

Pitfall complica em algumas jogadas e facilita na dificuldade o que não agrada, mas consegue se manter com uma boa trilha sonora e com cenários grandes e agradáveis de jogar, certamente vai render algumas horas de jogo para quem é fã de games de aventura e de Pitfall.






BIG BANG STRIKE

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